Segmento já demitiu 34 mil trabalhadores no Brasil e 4 mil no Rio Grande do Sul
O Ministério Público do Trabalho (MPT) participou, na manhã desta quarta-feira (6/4), de audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, realizada no Espaço da Convergência Deputado Adão Pretto. A procuradora Fernanda Arruda Dutra informa que o encontro buscou alternativas para os sete hospitais filantrópicos da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, incluindo a Santa Casa de Uruguaiana. Também foram discutidas soluções para a redução dos recursos repassados pelo Estado. O quadro atual é de diminuição dos serviços prestados à população, greves e atrasos no pagamento dos fornecedores e dos salários dos trabalhadores. Alguns gestores já falam, inclusive, no fechamento das instituições, caso o problema do financiamento não seja resolvido.
Representando o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos e Empregados em Casas de Saúde do Rio Grande do Sul (SindisaúdeRS), Renato Correa disse que “o Estado paga menos do que deve e aplica sanções aos hospitais que, sem recursos, não conseguem cumprir as metas estabelecidas nos contratos”. Ele revelou que só a Santa Casa de Uruguaiana tem prejuízo mensal de R$ 250 mil. A instituição, conforme o sindicalista, deixou de receber do Estado R$ 12 milhões dos R$ 39 milhões previstos para 2015.
Situação semelhante se repete nos hospitais filantrópicos de Sant'Ana do Livramento, Alegrete, São Gabriel, Rosário do Sul, Itaqui e Quaraí.
O superintendente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Jairo Tessari, não vê saída imediata para o segmento, que já demitiu 34 mil trabalhadores no Brasil e 4 mil no Rio Grande do Sul, além de ter fechado 11 mil leitos no País.
Situação semelhante se repete nos hospitais filantrópicos de Sant'Ana do Livramento, Alegrete, São Gabriel, Rosário do Sul, Itaqui e Quaraí.
O superintendente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Jairo Tessari, não vê saída imediata para o segmento, que já demitiu 34 mil trabalhadores no Brasil e 4 mil no Rio Grande do Sul, além de ter fechado 11 mil leitos no País.
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