IGP
Instituto-Geral de Perícias automatiza
análises de DNA
O Instituto-Geral de Perícias
(IGP) passa a contar com mais uma poderosa ferramenta para a elucidação de
crimes no Rio Grande do Sul. A implantação da automação no processamento de
vestígios biológicos nos exames de DNA, da Divisão de Genética Forense, do
Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL), ocorre nesta quinta-feira (21),
às 10h, no Departamento de Identificação, Av. Azenha, 255, em Porto Alegre.
A nova plataforma de
processamento teve um investimento em torno de R$ 250 mil do Governo do Estado.
A ferramenta possibilita à
Divisão de Genética Forense do DPL a ampliação da capacidade de comparar
diversos perfis genéticos de cenas de crime e estabelecer autorias em comum,
principalmente nos casos em que o agressor apresenta comportamento reincidente.
A implantação da automação nas
análises de DNA permitirá à Divisão de Genética Forense do DPL/IGP o
processamento de aproximadamente 3 mil vestígios biológicos relativos a crimes
sem suposta autoria. Esses vestígios processados através da nova ferramenta
poderão fornecer dados sobre a autoria através de sua caracterização genética e
inserção dos perfis no sistema.
Desde 2000, o exame de DNA é
utilizado como uma ferramenta poderosa para a elucidação de crimes no Rio
Grande do Sul. Segundo os técnicos do Setor de Genética Forense, o processo
teve uma evolução nos últimos meses, a partir da definição da Rede Integrada de
Perfis Genéticos (RIBPG), e o início das inserções dos perfis genéticos de
vestígios de local de crime no sistema Codis/RS. A metodologia colocou o Estado
num novo patamar de investigação criminal científica.
A implantação da automação repercutirá não apenas no
aumento do número de perícias de DNA realizadas, mas também na agilidade e
qualidade da resposta gerada por este órgão pericial no combate à
impunidade.
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